Cólicas no Bebê
Durante a gestação formamos órgãos e sistemas, porém nascemos imaturos e amadurecemos fora do corpo da mãe.
| O sistema gastrointestinal imaturo não consegue digerir corretamente os alimentos, provocando gases. Além disso, o sistema nervoso não consegue controlar direito os movimentos de contração que o intestino faz, dificultando o corpo de expelir gases e provocando as dores.
| Ah, mas será que não é da comida que a mãe come?
| Com exceção da alergia alimentar, nada do que a mãe coma (alimentos saudáveis), vai influenciar nas cólicas do bebê. A mãe come comida, mas o que passa para o leite são nutrientes, portanto isso não tem relação alguma!
| Então o que fazer???
– Observar amamentação: bebê que mama errado suga ar e piora as cólicas.
– Massagens: o ideal é realizar de forma preventiva. Existe a técnica do shantala que vou passar pra vocês num próximo post.
– Compressa morna: ajuda a controlar as dores, mas cuidado para não queimar o bebê.
– Método canguru: coloque o bebê somente de fralda, barriga com barriga, para que seu corpo coordene os movimentos do corpo da criança.
– Leite materno: Alem de ser alimento, tem hormônios, fatores de crescimento, de desenvolvimento e de imunidade, além de tudo, ainda acalenta o bebê.
– Chá: é muito importante perguntar para o pediatra se pode ou não, pois chá é remédio e qualquer excesso pode gerar intoxicação.
– Paciência: as cólicas vão reduzindo ao longo dos meses até sumir lá pelo 3-4 meses de vida da criança. É sofrido, mas é passageiro!
– Medicações: todos os medicamentos tem efeitos colaterais, sendo q muitos deles reduzem os movimentos intestinais, o que pode gerar prisão de ventre e mais dores a longo prazo. Portanto, sempre converse com seu Pediatra e leia a bula.
| Existem muitas outras técnicas para acalmar o bebê e reduzir as cólicas, como aromaterapia, banhos quentes, musicoterapia, etc. Mas o principal é manter a calma e acalentar a criança, pois o bebê reage ao ambiente que vive.
| Lembre-se que estas são apenas orientações e não substituem a consulta com um profissional especializado.
Fonte: @nut.erikaozela