Angélica Rossi

Difícil não se emocionar quando encontramos uma história em que a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos está tão entrelaçada com a carreira do associado. A história da Angélica Rossi foi assim, impulsionada pela ABFRN.

“Será que mereço fazer parte desse time de peso?”

Angélica Rossi, associada desde 2014, conta sua jornada na fotografia e a contribuição da ABFRN na sua carreira

Um fator que se repete em muitas das histórias que contamos aqui é que os começos não são fáceis. Se você está aqui porque pretende iniciar uma carreira na fotografia newborn, e está procurando por histórias e conselhos, você está no lugar certo. A história de Angélica Rossi, de Pelotas (RS), começa com um sonho, com a vontade de transformar sua carreira mesmo sem nenhuma experiência na fotografia. Ou pelo menos era o que ela acreditava…

Ao nascer o seu primeiro filho, Angélica, inspirada pela maternidade, começou a buscar cursos e formas de aprendizado sobre a fotografia newborn. “O Davi, meu primeiro filho, foi um modelo constante, e me fez aflorar essa vontade de fotografar, principalmente os recém-nascidos”, conta. A maternidade tornou-se experiência e, ao longo dos aprendizados, Angélica também descobriu que poderia usar muito da sua antiga profissão, radiologia, no cuidado, segurança e entendimento da fisiologia do bebê. “Usei tudo de impulso para entrar na fotografia de recém-nascidos. Foi uma mistura, com certeza. Tudo foi me preparando para esse novo momento”, explica a fotógrafa.

A aparente falta de experiência se provou, na verdade, um impulso para o novo começo. E na busca por conhecimento ela percebeu que a prática também era um fator extremamente necessário. “Comecei a buscar mais evidências para mostrar ao meu cliente que o meu trabalho era seguro e feito com muito cuidado. Através da Simone Silvério encontrei a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos. A ABFRN tinha vários requisitos para fazermos parte e eu sempre achei isso muito importante para construir a credibilidade daquele profissional”, explica. Mas mesmo depois de tanta dedicação bate um medo, será que todo o estudo foi suficiente para merecer um espaço dentro do time de associados?

“Fiquei muito tempo escolhendo as fotos que iria mandar, pensando em todos os requisitos. Passei na primeira tentativa. Foi muito emocionante. Você fica na expectativa de ser aceito, mas ao mesmo tempo pensa ‘será que eu mereço fazer parte desse time de peso?’ É por isso que é tão especial e eu faço questão de mostrar e explicar para os pais a importância e o significado de todo o processo. Já tenho até o selo da ABFRN no meu estúdio!”, explica Angélica, que viu seu esforço ser recompensado ao tornar-se oficialmente uma associada.

Dentre os benefícios que os profissionais têm através da associação, Angélica destaca dois: comunidade e credibilidade. Durante a sua entrevista, ela contou sobre como a ABFRN se tornou uma base para que os pais confiem no seu trabalho antes mesmo de a conhecer pessoalmente. “Eles entram no meu site e sabem que é seguro, que eu tenho uma retaguarda, um grupo que me ajuda a pensar no que tenho que fazer de melhor. Esse foi o ponto principal que me levou a fazer a inscrição para a ABFRN”, explica.

A pandemia do Coronavírus intensificou todo esse cuidado com a segurança e a saúde do cliente. No entanto, Angélica não teve dificuldade em se adaptar com todas as instruções já que contou com a ajuda da associação e dos colegas de profissão. “Tudo que a associação nos passou em relação à pandemia foi colocado em prática, tomei todos os cuidados de higiene possíveis, conversei com pediatras e me preparei para reabertura. Fiquei 20 dias sem trabalhar, me adaptei da melhor forma e voltei a atender com ainda mais segurança”, diz Angélica.

Essa busca por uma base sólida, por experiências a serem divididas e pelos conselhos amigos, vem muito antes de 2020. A fotógrafa sempre buscou saber mais, perguntar aos colegas, e construir a sua forma de trabalhar já antecipando suas dificuldades. Por essa curiosidade e vontade de estar preparada, Angélica tornou-se ainda mais conhecida na região pelo seu cuidado e experiência com bebês em condições diferentes. “Meu grande sonho sempre foi fazer fotografia newborn de bebês com Síndrome de Down, mas era muito difícil porque muitas mães descobrem a condição na hora do parto e precisam de um tempo para se adaptar a essa nova realidade. Quando marquei meu primeiro ensaio com um bebê com SD entrei em contato com uma colega da associação, pedi dicas mesmo que já tivesse estudado tudo que era possível e lido muito sobre o assunto. Eu queria ouvir de alguém que já tivesse vivido essa experiência. E esse contato, essa segurança, só a associação me proporciona. Quanto mais trabalhamos com informação e especialização de qualidade, mais os clientes nos procuram e nos conhecem por isso. Você se torna referência a partir do momento que cuida de todos esses detalhes”, divide a fotógrafa.

A determinação de Angélica mostra que os inícios são difíceis pra todo mundo, mas a forma como você lida com ele é que te levará mais longe! Para você que está começando na carreira de fotógrafo de recém-nascidos, aí vai um conselho final da nossa associada rio-grandense: “Apesar de tudo que tu pode aprender, a credibilidade que tu tens com esse grupo é a melhor parte. Sou associada desde 2014 e em nenhum momento pensei que não valeria a pena esse investimento. Você vai encontrar ajuda na parte do marketing, no conhecimento técnico, na comunidade de colegas de profissão e principalmente na credibilidade com os pais, que precisam entender e acreditar no nosso trabalho. Para nós é corriqueiro, fazemos isso diariamente e acabamos pensando que as pessoas entendem o que fazemos. Mas, para as mães principalmente, é um momento único. Elas precisam de uma credibilidade convincente, precisam se sentir seguras ao escolher o profissional adequado. Ela precisa se sentir confiante e ter a certeza de que pode entregar o seu bebê nas mãos daquele profissional. Se você vai se dedicar à fotografia de recém-nascido, coloque como prioridade fazer parte da associação. Eu não pretendo sair!”.

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