Milene Gensas

Difícil não se emocionar quando encontramos uma história em que a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos está tão entrelaçada com a carreira do associado. A história da Milene Gensas foi assim, impulsionada pela ABFRN.

“Acredito que ganho mais do que meus clientes pela oportunidade de me conectar com famílias diferentes”.

Milene Gensas, de Porto Alegre, descreve sua trajetória dentro da fotografia newborn e revela os motivos para se manter apaixonada pela profissão

Existem inúmeras histórias de fotógrafos newborn que “migraram” de outra profissão ou carreira. O que não paramos para pensar é no quanto o ensino prévio pode contribuir para o fotógrafo de recém-nascido, mesmo que não seja tão óbvio ao primeiro olhar. Milene Gensas é exemplo de um destes casos. Arquiteta por formação e com uma década de experiência na área, Milene decidiu se aventurar em um curso de fotografia no ano de 2012, mesmo sem muita pretensão. “Até então, não tinha muita ideia do que faria com o curso. Eu só sabia que gostava muito de fotografia e pretendia fazer fotografia de arquitetura”, conta. Imersa nesse novo universo, a então arquiteta se deparou com o primeiro congresso newborn que aconteceu no Brasil, e decidiu que iria para descobrir do que se tratava

Existem inúmeras histórias de fotógrafos newborn que “migraram” de outra profissão ou carreira. O que não paramos para pensar é no quanto o ensino prévio pode contribuir para o fotógrafo de recém-nascido, mesmo que não seja tão óbvio ao primeiro olhar. Milene Gensas é exemplo de um destes casos. Arquiteta por formação e com uma década de experiência na área, Milene decidiu se aventurar em um curso de fotografia no ano de 2012, mesmo sem muita pretensão. “Até então, não tinha muita ideia do que faria com o curso. Eu só sabia que gostava muito de fotografia e pretendia fazer fotografia de arquitetura”, conta. Imersa nesse novo universo, a então arquiteta se deparou com o primeiro congresso newborn que aconteceu no Brasil, e decidiu que iria para descobrir do que se tratava. “Fiquei muito interessada, achei muito bonito, um trabalho interessante e que poucas pessoas ainda estavam fazendo no Brasil. Na época meus filhos ainda eram pequenos e me conectei muito com esse trabalho, achei que seria algo legal de fazer. A partir de então, comecei a investir nesse ramo. Fiz vários cursos e me dediquei principalmente à fotografia newborn, depois fui migrando para outros segmentos como a fotografia de família e gestantes”, explica a fotógrafa.

Quando questionada sobre a conexão da sua carreira anterior com essa nova experiência, Milene destacou que a arquitetura lhe deu muita base para diversas etapas do seu trabalho na fotografia. “A faculdade de arquitetura me ensinou amplamente sobre a questão de composição, de cores, harmonização do trabalho e até diagramação de álbuns. Eventualmente, tenho algumas ideias de criação de cenários e às vezes até produzir algum acessório a partir de conhecimentos da arquitetura”, conta a fotógrafa, comprovando que nenhum conhecimento é jogado fora e que a migração de carreira nada mais é do que uma mescla de ambas.

E por falar em conhecimento, Milene fez questão de destacar o quão importante é para ela a especialização e estudo na área de atuação. Ao conhecer a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos, ela soube que essa seria uma certificação para todo estudo que estava por vir: “Neste mesmo congresso conheci a ABFRN e dediquei esse ano à minha especialização para poder me inscrever. Sempre gostei de me certificar e buscar o melhor dentro do que eu faço. Achei que seria algo legitimador fazer parte de uma associação que preza os cuidados e toda a questão de informação para os fotógrafos. Me dediquei muito para fazer um trabalho sério e embasado para me associar na ABFRN, que foi o que fiz no ano seguinte”.

Para Milene, a importância da ABFRN e seu principal trabalho é fazer com que as pessoas entendam que esta é uma profissão que exige inúmeros cuidados. Exige muita preparação por parte dos fotógrafos e que, consequentemente, os valores cobrados contemplam todo esse estudo e dedicação. “Como em vários outros ramos da fotografia, muitos clientes procuram por preço e eu acho que na fotografia newborn isso é o que menos importa! Cada vez mais o público precisa saber que existe uma associação preocupada. Uma instituição que confia naquele fotógrafo e no trabalho que ele realiza. Afinal de contas, o recém-nascido é um bem muito precioso para se tomar essa decisão de forma irresponsável”, explica.

E ao ser questionada sobre a participação na associação e o impacto no seu trabalho, Milene fez questão de frisar que se mantém sempre atualizada, buscando saber quais são as novas informações divulgadas pela ABFRN bem como trocando experiências com as colegas associadas. A participação em uma instituição como esta e todo o acompanhamento e estudo a partir das mudanças do mercado, serve para oferecer ao seu cliente o melhor serviço possível, por mais que Milene acredite que é ela quem sai ganhando. “Sendo fotógrafa de família e de newborn, muitas vezes acho que o ganho maior é meu do que do próprio cliente. Tenho a oportunidade de me conectar com famílias diferentes, outras experiências de vida, e aprendo a cada ensaio. Gosto muito de conhecer cada um a fundo e me conectar com eles, mesmo que leve tempo. Esse é um dos pontos que mais me fascina no meu trabalho com a fotografia, conclui Milene Gensas.

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