Patricia Maria Ueda
O início de uma carreira motivada pela ABFRN
Patrícia Ueda, associada, conta como foi o início de sua carreira e a sua relação com a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos
Difícil não se emocionar quando encontramos uma história em que a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos está tão entrelaçada com a carreira do associado. A história da Patrícia Ueda foi assim, impulsionada pela ABFRN.
Lá em 2007, Patrícia se viu desafiada a entrar no mundo da fotografia. Seu marido é fotógrafo em Capão Bonito, interior de São Paulo, e a sua família já trabalhava na área há muitas gerações. Por isso, por muito tempo Patrícia deixou a fotografia por conta do marido. Porém, quando começou a ter filhos, ela sentiu muita falta de uma fotografia especializada em crianças, para que ela pudesse ter recordações de seus pequenos. Quando viu que essa era realmente uma lacuna na região, se jogou de cabeça e tornou-se fotógrafa infantil. Mal sabia ela que seu destino estava na fotografia newborn, alguns anos mais tarde… Em 2013, quando a fotografia de recém-nascidos começou a se tornar popular no Brasil, Patrícia já estava de olho, e acompanhava o trabalho de grandes nomes como Daniela Margotto e Simone Silvério.
Neste mesmo ano, conheceu a ABFRN, quando participou de um congresso em São Paulo. “Eu vi o estande da associação de longe, e quando cheguei para pedir informação parecia um novo mundo para mim. Fiquei tão empolgada que parecia criança no natal! Já saí de lá com o formulário na mão”, conta Patrícia. Ela queria, a todo custo, fazer parte da associação. Acontece que Patrícia mal fotografava recém-nascidos ainda, sua área era a infantil. Ela levou o formulário para casa e fez um ensaio para submeter as fotos. “Fiz com todo o cuidado usando outros fotógrafos como referência, tentando amarrar o bebê nos paninhos, mas claro que eu não tinha experiência alguma”, disse ela, sobre as fotos enviadas na primeira tentativa de inscrição, que foi recusada.
A desaprovação foi o impulso que faltava para Patrícia levar a fotografia de recém-nascidos a sério e estudá-la a fundo, passando a oferecer esse serviço no seu estúdio. Quase um ano depois — com muito treino, estudo e bebês fotografados —, Patrícia submeteu suas fotos novamente, agora com outra expectativa. “O dia em que recebi a aprovação da ABFRN foi muito especial. Meu primeiro sobrinho havia nascido naquela manhã, e pela noite recebi o e-mail que trazia a minha aprovação. Fiquei emocionada demais! A minha primeira foto publicada com o selo da ABFRN foi do ensaio que fiz dele. Um momento que jamais irei esquecer”.
Desde então, Patrícia carrega a participação na Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos com tanto orgulho que o selo da mesma está estampado na entrada de seu estúdio. “Onde eu moro isso é um ponto muito positivo, os clientes nos vêem de forma muito mais profissional e a credibilidade que a ABFRN trouxe ao meu trabalho é muito grande. Com isso consigo deixar os pais muito mais seguros e confortáveis”. Ela ainda explicou que não foi fácil, principalmente em uma cidade de interior como a sua, onde ninguém conhecia a fotografia newborn e estranhava o bebê peladinho enrolado em panos e posições diferentes. O respaldo da associação, segundo ela, foi fundamental para que ela ganhasse confiança do público e expandisse a ideia da fotografia newborn na região. Além disso, ela teve diversas oportunidades de ensino, portas abertas para conhecer fotógrafos reconhecidos e todo auxílio necessário para crescer.
Hoje, Patrícia atende diversas cidades da região e seu negócio acabou se tornando majoritariamente newborn, ao invés de infantil. Com o apoio que a ABFRN a oferece como associada, ela teve a possibilidade de expandir seu estúdio e seu negócio, tornando-se o maior nome da sua cidade e cidades vizinhas. “Quando o livro da associação foi publicado com meu nome impresso nele foi incrível! Recebi um grande reconhecimento nas mídias sociais, até do prefeito da cidade. Inclusive, o médico pediatra mais conhecido da minha região sempre indica o meu trabalho, e trouxe o seu filho aos 5 dias para fotografar comigo”, conta Patrícia, sobre a sua mudança de vida após associar-se à ABFRN.
A fotógrafa de recém-nascidos de Capão Bonito se diz muito animada com a associação, mesmo depois de 6 anos. Para ela, é quase inacreditável que algum colega de profissão não faça parte da ABFRN. “Indico muito que todos os fotógrafos de recém-nascidos se associem, não tenho palavras para explicar os benefícios que a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos oferece aos profissionais associados”, finaliza Patrícia.